Os produtos mais indicados para quem é fã de vinho.

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Os produtos mais indicados para quem é fã de vinho.

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Os produtos mais indicados para quem é fã de vinho.


Cada um possui uma bebida preferida. Tem os que não dispensam uma cerveja com todas as glórias do malte e do lúpulo, os que são do time da mixologia e sobrevivem pela combinação de xaropes, frutas e destilados, e os que são fãs de vinho.


O vinho é uma bebida complexa, repleta de segredos e aromas. Uma taça abriga um universo e é possível viajar para qualquer lugar do mundo ao degustar um vinho.


Muito da complexidade de um vinho se atribui ao tanino.


Os taninos são uma das principais qualidades da bebida. Misteriosos e enigmáticos, eles reforçam a complexidade dos vinhos e são capazes de emprestar características únicas.


Cientificamente classificados como polifenóis, são além de tudo um mecanismo de defesa natural das plantas. Nas uvas, previnem o ataque de insetos e microorganismos ao liberar um sabor adstringente e levemente amargo aos predadores.


Estão muito presentes nas cascas da uva e garantem a estrutura da bebida. Cada vinho vai ter um tanino diferente, responsável pela persistência (duração na boca), conservação e longevidade do vinho.


Em geral as uvas tintas tem maior presença de taninos do que as uvas brancas ou rosés. Para perceber o tanino de um vinho, concentre-se nas sensações em sua boca.


Ele tem como característica básica aquela sensação de "amarrar a boca", semelhante ao caqui e banana verde.


Alguns vinhos jovens que não foram envelhecidos em barricas de carvalho ou de outra madeira podem apresentar taninos muito persistentes, que chegam a ser incômodos.


Existe uma linha muito tênue entre o prazeroso e o desconfortável, e somente a experimentação e comparação vai te garantir o expertise suficiente para diferenciar.


Vinhos jovens & vinhos velhos


Os vinhos jovens costumam ter taninos mais apurados pelo fato dos polifenóis serem mais presentes na uva jovem. Isso para afastar a presença de insetos indesejados.


Uma boa maneira de "envelhecer" um vinho jovem é fazer uso do decanter. Em contato com o ar, o vinho tende a oxidar mais rápido e no processo de oxidação, algumas características intrínsecas à bebida são afloradas e melhoradas.


O decanter, como seu próprio nome faz referência, também serve para decantar. Colocar os sedimentos presentes em algumas garrafas de vinho no fundo, e servir apenas a bebida "filtrada" pelo processo de decantação.


Como a grande maioria dos vinhos comerciais passam por processos de filtragem, o decanter vem sendo cada vez mais utilizado para "aerar" a bebida. Como dentro de uma garrafa a troca de ar é quase nula, restringindo-se à minúsculas quantidades que atravessam os poros das rolhas, o processo de decantação é muito aprazível.


O modelo mais conhecido é em formato de ânfora que além de decantar e aerar a bebida,  também é utilizado para servir.

Jarra de vinho



Mas outro modelo vem se difundido no mercado, principalmente pela premissa de oxigenar o vinho. Chamado de decanter aerador, ele realiza a função no momento de se servir, direto na taça.


Chamada de hiperaeração,  o mecanismo segundo o fabricante é capaz de aerar um vinho pelo equivalente a 20 minutos em um decanter tradicional.


hiperaeração de vinho




Tempo X Qualidade

Mesmo que você não seja um expert, ou esteja adentrando ao universo dos vinhos agora, já deve ter ouvido sobre o tempo dos vinhos.

Grandes leilões que envolvem garrafas de vinho super antigas, de uma safra específica, de um ano "xis". Ou gente que guarda uma garrafa de vinho por muitos anos, até que todas as qualidades da bebida pudessem ser exaltadas e ele(a)  fosse levado ao êxtase ao provar uma taça.

Chamados de aromas terciários, algumas notas olfativas só são criadas por um processo de lenta oxidação, dentro da própria garrafa.

Todos os vinhos possuem aromas primários e secundários, provenientes de vários aspectos tangíveis e intangíveis do processo de produção. Seja pelo "terroir" que é a região onde foi produzido, em que todos os aspectos naturais influenciam na qualidade da bebida, como ventos, solo, adubos, insetos, clima, etc…

Seja pelo processo de extração, pela época de colheita das uvas, pelo tempo em barricas de carvalho, maturação, região do mundo, enfim...as notas aromáticas são qualidades galgadas por inúmeras características.

Mas como estava dizendo, algumas notas só são alcançadas pelo tempo de descanso e oxidação. O famoso buquê é um termo concedido por especialistas para exaltar essas qualidades provenientes de vinhos envelhecidos.

Atualmente desde o advento das tecnologias de fabricação e milhares de processos para deixar os vinhos "redondos" e palatáveis, perdeu-se um pouco deste estigma sobre a "idade da bebida".

Tanto é que atualmente nem todo vinho pode ser envelhecido. Seja pelo processo fermentação malolática, ou maceração carbônica, os vinhos atualmente tendem a estarem prontos para o consumo imediato.

Via de regra a maioria dos vinhos atualmente é feita para ser consumida até dois anos depois do envase, e o tempo só vai fazer com que a bebida perca qualidades ao invés de ganhar.

É claro que ainda existem vinhos que podem ( e devem) ser envelhecidos, mas eles precisam de uma complexidade adicional para que possam passar por este processo, e não é qualquer vinho comercial que dispõe destas qualidades.

As vantagens da adega

Se for se preocupar com a guarda de suas bebidas, importe-se então em investir em uma adega para a manutenção de uma temperatura adequada, baixa incidência de luminosidade e um espaço hermeticamente disponível.

As adegas são a opção ideal para acondicionar as garrafas na posição correta, evitar a condensação de água, a trepidação das garrafas e outros fatores externos que podem influenciar na qualidade.

A temperatura é um grande fator que deve ser levado em conta. A maioria dos especialistas recomendam entre 13 a 17 °C, mas alguns estudos demonstram que um aumento na temperatura pode fazer com que o envelhecimento aconteça de forma mais rápida.

Aumentando a temperatura da adega para 25°C, o seu vinho pode envelhecer mais rápido, mas isso pode fazer com que as reações químicas indesejáveis sofram um aumento exponencial.

Odores e sabores desagradáveis são apenas alguns dos resultados de reações químicas indesejáveis, mas podemos chegar a ruína de estragar um bom rótulo apenas por um ânsia de acelerar o processo.

Evitar a flutuação de temperatura então é essencial, e por isso as adegas climatizadas são necessárias.

As opções são variadas. Se você não é um enófilo de carteirinha mas deseja guardar seus melhores rótulos, a opção de 8 garrafas é mais do que suficiente. Garante segurança para as bebidas mais especiais e também pode servir como espaço rotativo para os vinhos do cotidiano.

Adega de vinho


Se os vinhos são a sua grande paixão e você tem o costume de dar jantares ou servir mais de 12 garrafas por mês, a adega Brastemp Dual Zone é uma opção segura.

Com capacidade para 33 Garrafas possui a tecnologia Dual Zone, com dois compartimentos com controle de temperatura independentes. Conta também com painel eletrônico touch, prateleiras com acabamento em madeira, puxador metálico e portas de vidro triplo.

Adega de vinho grande


A sutil arte de servir

Morro de vergonha e tenho vontade de sair correndo de um restaurante quando o serviço de vinho é mal feito. A casa pode até ter bons rótulos, mas quando não está preparada para realizar o ritual do serviço, fico decepcionado.

Desde apresentar o rótulo selecionado, realizar a abertura do lacre, retirar a rolha, servir uma pequena quantidade para quem fez a solicitação e aguardar a aprovação para continuar o serviço, tudo enaltece a experiência.

As taças têm de ser de cristal, pois permitem uma melhor visualização de características importantes: lágrimas (álcool que escorre pelo interior da taça), olho (contraste de cores), brilho e transparência.

Além de transmitirem um aspecto mais genuíno a degustação. A espessura do cristal permite goles menores, para uma melhor apreciação, além de direcionar melhor os aromas para as narinas.

Na hora de limpar, a porosidade das taças deve ser levada em consideração. Use apenas água quente e um pano macio para finalizar.

Muita gente tem a errônea impressão de que as taças de cristal são muito mais caras, confira essas que selecionamos:

taças de vinho



Um abridor elétrico pode facilitar muito o serviço do vinho, além de causar uma boa impressão aos convidados. Com acabamento em inox, este modelo fica muito agradável à mesa.

abridor de vinho elétrico



Para fazer a devida vedação da garrafa e não ter o desprazer de avinagrar um bom vinho depois, o kit da Cuisinart é a opção ideal. Com duas rolhas disponíveis você prova seus vinhos e, em seguida, deixa-os bem preservados com um sistema à vácuo para manter todo o sabor e aroma desejados.

Além disso, as rolhas possuem indicadores de data, basta girar o anel de prata para esquerda ou direita.

Abridor elétrico



Sabe quando você dá um jantar em casa e em determinado momento já não sabe mais qual taça é de quem? Com esses divertidos marcadores fica fácil de não fazer confusão.

Marcador de taça



Para quem gosta de manter anotações sobre os rótulos degustados, o caderno do vinho é uma excelente maneira de manter vivas as memórias de cada experiência. Contém dicas de degustação e harmonização do chef e sommelier Danio Braga e é ideal para anotar as impressões de cada vinho experimentado:

Caderno de vinho


E quem busca um maior aprofundamento no universo dos vinhos, fica aqui um grande título:


Os segredos do vinho para iniciantes e iniciados é o mais completo livro sobre vinhos já editado no Brasil. Escrito por um dos maiores especialistas do país, oferece ao leitor todas as informações sobre a “bebida dos deuses”.


Ensinando os passos básicos para comprar, armazenar e degustar os vinhos, a obra também traz dicas de harmonização, explica a produção de vinhos em detalhe e desvenda a preparação dos tintos, brancos, espumantes e rosados.


Além disso, trata da história do vinho, disseca a arte da tanoaria (fabricação de barris) e oferece informações atualizadas sobre a produção e o consumo mundial da bebida.


livro sobre vinho



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Sobre o autor

Frederico Paranhos é formado em gastronomia e publicidade e propaganda, atuou por 5 anos como chef de cozinha e consultor gastronômico. Hoje é redator e desenvolve conteúdo para a internet. Apaixonado pelo movimento slow food que empodera o produtor e enaltece os ingredientes, acredita que pode mudar o mundo pela gastronomia.

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