Avaliação

Cozinha Eletroportáteis Batedeiras

Desempenho

5.5

Conforto Sonoro

7.7

Praticidade

6.2

Design e Acabamento

6.7

Limpeza

7.2

Segurança

7.9

Robustez Aparente

7.9

Outros Pontos

6.6

Nota Geral

6.8

Custo-Benefício

1

Pontos fortes

  • Fácil de carregar, local para enrolar cabo
  • Boa performance
  • Motor potente

Pontos fracos

  • Velocidade de partida é alta
  • Batedor de claras é frágil
  • Tigela encaixa com folga (gera batimento)
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Batedeira Planetária Britânia BBP515 Turbo 500W | Harpyja

Pelo jeito tá na moda batedeiras lembrarem o desenho da Kitchen Aid. Britânia, Skymsen, Malta, Philco e Masterchef são algumas das marcas puxando para esse design centenário.

Comparação de modelos com Batedeira Planetária Britânia BBP515

Diferente de grande parte das marcas que puxam para esse desenho com carcaça metálica, a Britânia BBP515 é praticamente inteira plástica. Há três versões diferentes do produto: uma com tigela plástica, outra com tigela de aço inoxidável, e uma com tigela de vidro. Interessante a Britânia oferecer uma versão de tigela de vidro, pois poucas marcas tem essa opção, até mesmo a tigela de vidro como acessório é raro.

A versão que testamos é a BBP515 Turbo, nome dado para a versão com tigela plástica. É possível encontrá-la em  branco, preto ou vermelho.  A tigela é grande, com 4,2 litros até a boca. Acompanhado do produto vem 3 batedores, um para claras em neve, um para massas médias e um para massas pesadas.

Batedores da Batedeira Planetária Britânia BBP515

Britânia e Philco

Apesar do desenho ser diferente da  Philco PHP500, há muitas semelhanças entre os dois produtos. A Britânia tem os direitos do uso da marca Philco na parte de eletroportáteis e devido a isso há muitas peças em comum e desenhos praticamente iguais em vários modelos. A PHP500 já está a um bom tempo no mercado e a versão nova da Philco, a PBP600 está  muito parecida com esta Britânia BBP515. Como já avaliamos a PHP500 é possível comparar em detalhes.  Algo que dá para se dizer é que em grande parte das mudanças, houve uma evolução na Britânia BBP515.

Os batedores são iguais ao da Philco PHP500. A raquete e o gancho são de alumínio levemente poroso. São sem pintura com um bom acabamento. A peça que deixa a desejar é o fouet, para claras em neve.  Os arames são muito finos, deformam facilmente, o que limita a trabalhar com ingredientes muito pouco viscosos. Além disso, o encaixe da peça  é frouxo e pode soltar com mais facilidade do que o desejado. Apesar disso em todos os testes não tivemos problema quando batendo.

Para levantar os batedores há uma mola de auxílio. Ela consegue levantar  a cabeça sozinha, mesmo que tenha um alimento de 450 gramas preso no batedor.  A cabeça fica travada quando levantada . Não há sistema de desligamento automático quando levantando os batedores. Só desligará se o seletor estiver na posição "zero".

Performance

O seletor da Britânia BBP515 tem 12 posições, porém pode-se considerar 8 velocidades significativas. Depois da sétima velocidade há pouca diferença entre uma velocidade e outra. O gráfico da velocidade é muito semelhante a Philco PHP500, porém  a Britânia reduziu um pouco todas as velocidades. Com isso, a velocidade inicial do produto  é mais agradável que a Philco PHP500. Assim mesmo é uma velocidade de partida alta, beirando 400 rotações por minuto. Batedeiras como a Mondial B-06 e a Cadence Orbital tem essas velocidades iniciais mais atraentes, evitando que farinha se espalhe na partida. Algo para contornar essa velocidade inicial alta é a utilização e um controlador de velocidade colocado na tomada junto com a batedeira.

O batedor de claras em neve entrega ótimos resultados quando fazendo suspiros. A velocidade máxima ainda é alta o bastante para preparar alimentos com o fouet de forma rápida.

Os outros batedores entregam bons resultados também.  Para fazer pão de 500g de massa o conjunto não passa de 250W. Há força o bastante para dar conta de pães abaixo de um quilo sem muita complicação. Apesar da Britânia estampar no manual que o tempo máximo de uso contínuo é somente 4 minutos, nos testes com massas pesadas foi batido pães por mais de 10 minutos e não aparentou aquecimento excessivo nos componentes. É importante citar que nesses casos só foi deixado o produto trabalhar até a velocidade 3.

Durante os testes de massa pesada o conjunto se manteve estável. A cabeça tem um  "jogo" leve, muito menos evidente que a Philco PHP500 e menos significante que a Mondial B-06. A guia para levantar a cabeça parece boa. Algo que a Britânia precisa urgentemente ajustar é o encaixe da tigela. Há uma folga considerável  na conexão do bowl com a base e com isso a tigela fica "dançando" durante o trabalho. Além de gerar um batimento  pode haver um desgaste desnecessário dessas peças durante o funcionamento ao longo da vida do produto.

A Britânia BBP515 não é muito barulhenta. Produtos como a Cadence e a Philco PHP500 geram mais ruído. Além disso não foi detectado nenhum barulho estridente em nenhuma velocidade, como evidenciado na Planetária da Arno.

Limpeza e Praticidade

Assim como na Philco PHP500 o ponto de respiro é mais distante do fundo, o que é bom para evitar a coleta de poeira para dentro do motor. Nesse local também há um espaço para enrolar o cabo de alimentação. É algo útil para o transporte do produto. A Britânia poderia ter feito o cabo um pouco mais longo para encaixar mais fácil no fundo, mas mesmo assim, são poucas batedeiras que tem um espaço para guardar o cabo, então  já  tá valendo a funcionalidade. A cabeça fica bem travada na base e é possível transportar o conjunto só segurando  pelo motor. Por sinal é bem  prático segura neste local devido a peça ser arredondada.

Há um aparador de plástico transparente (SAN) que encaixa bem na tigela. A peça pode servir para aumentar o volume da tigela, assim como reduzir um pouco da farinha que pode levantar  quando ligando. É uma peça útil, mas tem suas limitações. Pelo menos é bem feita ao ponto de se chocar com os batedores caso sejam levantados durante o funcionamento do produto. A peça poderia ser mais espessa para não quebrar com facilidade. 

Não há muitas emendas para acumular sujeira, porém o espaço no topo, próximo ao encaixe dos batedores tem alguns vãos que podem acumular sujeira. Também tem um buraco feito para acomodar um parafuso que também exige um trabalhinho para limpar. Fora esses pontos não é complicada a limpeza do conjunto.

Há quatro pés de borracha com ventosas que em superfícies lisas ficam bem presos. O cabo de alimentação poderia ter um alívio para evitar de quebrar a toa se puxado inadequadamente.  O cabo sai de baixo. Tem que cuidar para não ficar embaixo de um pé quando utilizando.

O produto tem um ano de garantia, exceto os acessórios que possuem 3 meses. A guia entre a cabeça e a base aparenta ser mais robusta que a Philco PHP500. O motor é potente e nos testes realizados não passou de 300W. Se utilizada sem exageros tem potência de sobra.

Conclusão

A Britânia BBP515 apresenta várias vantagens para uma planetária simples. Tigela volumosa e boa eficiência com claras e massas pesadas. Tem pontos para melhorar como arames mais rígidos no fouet, encaixe mais estável para os batedores, e velocidade de partida mais lenta. Mas já é uma evolução verus sua "prima" a planetária Philco PHP500.


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